O ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), falecido em 2014, foi denunciado postumamente na Justiça Federal do estado por um recibo de propina. De acordo com a acusação, Campos teria recebido R$ 771,5 mil em uma conta bancária na Suíça, em nome de um tio. Atualmente, esse valor equivale a cerca de R$ 4 milhões.
A denúncia alega que a empreiteira Odebrecht teria transferido a quantia como pagamento por favorecimentos concedidos durante a gestão de Campos no Executivo estadual, entre os anos de 2007 e 2014. O caso, que está sob segredo de Justiça, investigado pela Operação Lava Jato, foi denunciado em junho do ano passado.
Eduardo Campos (PSB) foi um dos principais aliados do atual presidente Lula (PT) e, como ele, alvo de denúncias e investigações por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro etc.
As informações sobre a denúncia foram divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo. A juíza federal Amanda Diniz Araújo aceitou a acusação em setembro de 2022. Até o momento, tanto o partido político de Campos, quanto o PSB, quanto sua família, não se manifestaram sobre o assunto.
O escândalo envolvendo o ex-governador Eduardo Campos chama a atenção para a corrupção no Brasil, um problema que tem sido combatido por meio de operações como a Lava Jato. Essa investigação, que teve início em 2014, revelou diversos esquemas de corrupção envolvendo políticos, partidos e grandes empresas.
As denúncias relacionadas à Lava Jato e seus envolvimentos continuam a trazer à tona casos de envolvimento de figuras do cenário político nacional, mostrando que a luta contra a corrupção ainda é um desafio a ser enfrentado no país.
Deu no Diário do Poder