Kim Jong-un dispara mais mísseis, se prepara para “guerra real” e lança temor sobre o Japão

TV norte-coreana mostra disparo de mísseis de Kim Jong-un feito nesta terça (14)

 

A Coreia do Norte disparou nesta terça-feira (14) dois mísseis balísticos de curto alcance sobre o Mar do Japão, informou o exército da Coreia do Sul, na véspera do início dos maiores exercícios militares conjuntos em cinco anos com os Estados Unidos.

Os dois países aliados aumentaram a cooperação militar diante da crescente atividade armamentista da Coreia do Norte, que executou um número recorde de testes de mísseis no ano passado.

O Estado-Maior Conjunto de Seul informou que o exército “detectou dois mísseis balísticos de curto alcance” disparados em direção ao Mar do Japão entre 7h41 (19h41 de Brasília, segunda-feira) e 7h51, que percorreu 620 quilômetros.

“Nosso exército reforçou a vigilância em preparação para disparos adicionais”, afirmou o comando do exército sul-coreano.

O porta-voz do governo do Japão, Hirokazu Matsuno, informou que os mísseis não caíram nas águas territoriais de seu país, mas Tóquio teme que Pyongyang execute “outras ações provocadoras”.

No domingo de manhã, o hermético país comunista disparou dois “mísseis de cruzeiro estratégicos” de um submarino, horas antes do início dos ensaios militares de Seul e Washington.

Batizados como Escudo de Liberdade, os exercícios começaram nesta segunda e devem durar dez dias como parte da estratégia dos dois países aliados para confrontar a ameaça do Norte.

Em um gesto pouco habitual, o exército da Coreia do Sul indicou, neste mês, que as forças de elite de ambos os países realizaram, anteriormente, simulações de ataques de precisão contra instalações-chave do Norte.

As manobras iniciadas esta semana se concentrarão no “ambiente de segurança volátil” vinculado à agressividade norte-coreana, disseram os aliados.

Estes exercícios “incluem procedimentos bélicos para repelir potenciais ataques norte-coreanos e para realizar uma campanha de estabilização no Norte”, garantiu o exército sul-coreano, que acrescentou que o exercício é “defensivo”.

No entanto, a Coreia do Norte vê esse tipo de manobra como um ensaio para uma eventual invasão e advertiu repetidas vezes que responderá com ações “arrasadoras

Deu no R7

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