Bomba: Presidente do PT fala em “insubordinação inadmissível” de comandante do exército demitido

Bomba: Presidente do PT fala em “insubordinação inadmissível” de comandante do exército demitido

 

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou na noite deste sábado (21), nas redes sociais, que o agora ex-comandante do Exército Júlio Cesar de Arruda adotou uma postura de “insubordinação inadmissível” diante dos “ataques à democracia”.

“O presidente Lula atuou mais uma vez com firmeza para garantir a Constituição Federal e as prerrogativas de comandante das Forças Armadas. O comportamento do ex-comandante do Exército caracterizou insubordinação inadmissível perante ameaças à democracia e de partidarização da Força”, afirmou Gleisi na internet.

A troca no Exército, a principal das três Forças Armadas, ocorreu em meio a uma crise de confiança aberta após os ataques do dia 8 de janeiro, em Brasília.

Segundo auxiliares do presidente, a decisão foi tomada porque Arruda não demonstrou disposição de tomar providências imediatas para reduzir as desconfianças de Lula em relação a militares do Exército após a invasão do Palácio do Planalto e das sedes do STF (Supremo Tribunal Federal) e do Congresso.

Arruda relutou em expor o Comando Militar do Planalto, que no mínimo falhou no dia 8. Ele também estava no comando da Força quando o Exército impediu que a Polícia Militar realizasse prisões de vândalos ainda no dia 8 de janeiro.

De acordo com relatos de aliados de Lula e generais ouvidos pela Folha, a gota d’água para exoneração foi Arruda ter resistido ao pedido de Múcio para que o tenente-coronel Mauro Cid fosse retirado do comando de um batalhão do Exército em Goiânia (GO).

Créditos: Folha de S. Paulo.

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