Quem me conhece sabe que estou nas ruas desde 2014 e não me arrependo das dezenas de vezes que vesti o verde e amarelo, lutando pelo que acredito, contra a corrupção, por um país mais digno para meus filhos, com segurança, boa educação e oportunidades.
A liberdade sempre foi a nossa bandeira, não a violência, a arruaça, a baderna, que sempre notabilizou os atos da esquerda brasileira. Quantas foram as vezes que assistimos os quebra-quebras, as rodovias bloqueadas, o patrimônio público depredado e invadido?
No Rio Grande do Norte, por exemplo, os dois deputados federais do PT tem histórico de invasões e depredações.
A deputada federal Natália Bonavides foi uma das líderes da invasão que depredou e ocupou a Câmara Municipal de Natal em julho de 2013 e recentemente liderou a invasão de terreno da prefeitura do Natal na zona oeste da cidade.
Já o deputado Fernando Mineiro ficou conhecido na cidade quando liderou invasão e depredação na reitoria da UFRN, com o boato, do mesmo defecando na mesa do reitor, Genibaldo Barros, que confirmou o episódio recentemente no programa “Politicando” da rádio 98FM.
Não somos isso, não estou nas ruas esses anos todos cantando o hino nacional, rezando o pai nosso, sempre levando meus filhos e esposa de forma ordeira e pacífica para agora ser igualado a tudo e a todos que sempre abominei.
O bom de tudo isso é o termo “terrorismo”. Há quantos anos chamamos a turma do MST de terroristas? Em 2013 e 2017 a imprensa não os taxaram de terroristas, quando atentaram contra o Congresso Nacional.
Em 2018 o prédio onde reside a ministra Carmen Lúcia em Belo Horizonte foi enlameada de tinta vermelha com à imprensa tratando os terroristas como manifestantes.
Agora, talvez aprendam que é sim terrorismo e que sejam todos punidos na forma da Lei. Não podemos passar pano e defender anistia como fizeram os petistas em 2017. Não podemos vitimizar e relativizar quem esfaqueou a obra de Di Cavalcanti no Congresso Nacional, não somos isso.
Não estou cego diante dos vídeos, que circulam nas redes sociais, mostrando as ações de infiltrados, mas não vou tampar os olhos para a cenas deprimentes de gente usando o plenário do Senado como tobogã. Cadê o nosso civismo e patriotismo?
Por fim, não menos importante e bem mais grave são as causas para esse momento terrível de nossa história, com os corruptos de volta a cena do crime e com o judiciário rasgando a Constituição, trazendo de volta ao cotidiano brasileiro a censura, a perseguição e as prisões políticas.
São poucas as esperanças é verdade. Perdemos por nossos erros, Bolsonaro tem seus erros, não podemos endeusar ninguém, mesmo sabendo que ele estava sozinho nessa empreitada. O sistema venceu jogando fora das quatro linhas, também é verdade, mas vamos fazer o que? Inteligência amigos!!
Precisamos nos reorganizar, precisamos olhar para frente, de cabeça erguida e com inteligência e fervor, unidos, na oposição, resgatando nossos princípios patrióticos, ordeiros e firmes na defesa de nossa liberdade, de nossas famílias e de nossas propriedades.
Eu estou disposto a seguir lutando…
e você?
Renato Cunha Lima é administrador de empresas, empresário e escritor