Primeira semana de governo Lula já tem crise com ministra, desmandos e recuos na economia

Lula e Daniela Carneiro

 

A primeira semana do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência da República foi marcada por atritos entre ministros, declarações desencontradas e ao menos três recuos importantes. Um dos primeiros bate-cabeça envolveu o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o chefe da Defesa, José Múcio Monteiro.

Isso porque eles protagonizaram diferentes declarações a respeito das manifestações contra o resultado das eleições presidenciais, ocorridas em frente a quartéis e em rodovias pelo Brasil, que se estenderam nos últimos dois meses de 2022. Antes mesmo de assumir o cargo, Flávio Dino chamou os acampamentos de “incubadoras de terroristas”. “É hora de por fim a isso, é urgente que isso ocorra de uma vez por todas. É algo incompatível com a Constituição”, declarou o ministro.

Em contrapartida, o ministro da Defesa afirmou, em conversa com jornalistas após assumir o cargo, que enxerga as mobilizações como atos como democráticos e chegou a dizer que tinha familiares e amigos participando das manifestações. “Digo com muita autoridade porque tenho familiares e amigos lá, é uma manifestação da democracia”, declarou, em clara oposição a Flávio Dino, que prometeu “punir extremistas”. “Democracia não tem apenas o direito, mas tem o dever de se defender contra aqueles que querem destruí-la —e que não desapareceram.”

Deu na Jovem Pan.

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