Aliados do presidente eleito, Lula (PT), barraram indicações do presidente Jair Bolsonaro (PL) a três embaixadas brasileiras. Os postos na Argentina, na Itália e no Vaticano são considerados estratégicos pelos petistas.
O movimento na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) contou com o apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O presidente da CRE, Esperidião Amin (PP-SC), disse que a questão foi acordada com o ministro das Relações Exteriores, Carlos França.
Para a representação em Buenos Aires, Bolsonaro havia indicado para o cargo o diplomata Hélio Vitor Ramos, que foi assessor internacional do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (PSDB-RJ).
Já o atual chefe de gabinete de Carlos França, Achilles Zaluar, foi o nomeado para a embaixada no Vaticano. Para a embaixada na Itália, Bolsonaro havia indicado para a vaga Fernando Simas Magalhães, atual secretário-geral do Itamaraty.
Os diplomatas apontados pelo atual presidente para esses postos nem entraram na pauta da comissão do Senado na terça-feira 22, quando o colegiado aprovou, em sabatina, os indicados para as representações na Tunísia, na Mauritânia, na Guiné Equatorial, no Sudão e na Jordânia.
Deu na Oeste