Desemprego recua para 9,3%, menor nível desde 2015, diz IBGE

 

A queda no desemprego, no segundo trimestre deste ano, foi marcada por um recorde no total de ocupados. O País registrou entre abril e junho 98,269 milhões de trabalhadores ocupados, entre formais e informais, recorde da série histórica do IBGE, iniciada em 2012.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta sexta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desemprego, de 9,3%, é a menor para segundos trimestres desde 2015, quando ficou em 8,4%.

Na comparação com o segundo trimestre de 2021, os dados apontam para a criação de 8.885  milhões de empregos, entre formais e informais, ainda que paguem salários menores. Em um ano, o rendimento médio do trabalhou caiu 5,1%, corroído pela inflação elevada, segundo a PNAD.

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, a geração de vagas foi “disseminada”. Além disso, na passagem do primeiro para o segundo trimestre, foi puxada pelos postos formais.

Ao longo da retomada após a economia ser atingida em cheio pela pandemia de covid-19, o motor da geração de empregos vinha sendo o setor informal. Segundo a pesquisadora, houve períodos em que as vagas informais responderam por “quase 80%” da expansão de empregos. No segundo trimestre deste ano, as vagas formais responderam por dois terços dos novos postos.

“É um dado forte, de desemprego caindo mais fortemente do que o esperado. O mercado informal se recuperou bem, mas o que surpreendeu foi o crescimento do emprego formal”, disse Natália Cotarelli, economista do Itaú Unibanco.

Deu na Tribuna do Norte

Deixe um comentário