Instituto Butantan vai estudar produção de vacina contra varíola dos macacos

 

O Instituto Butantan vai estudar a produção de vacinas contra a varíola dos macacos. Para isso, o órgão criou um comitê técnico, composto por nove especialistas, que vai atuar com propostas sobre a viabilidade da produção. A portaria de criação do comitê informou que o motivo é a crescente incidência de casos e surtos relatados no país.

“Está levantando preocupações sobre a disseminação futura da doença”, reforçou. Dados do Ministério da Saúde indicavam, até o último domingo, 3, que o Brasil registrava 76 casos positivos da varíola dos macacos.

Na sexta-feira, 1º, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou para que a Europa realizasse uma ação urgente para controlar o contágio da doença. Isso porque, nas últimas duas semanas, os registros da varíola dos macacos na região triplicaram. De acordo com Hans Kluge, diretor regional da OMS, quase 90% dos casos computados no mundo estão concentrados na Europa.

“Estou intensificando meu apelo aos governos e à sociedade civil para que aumentem os esforços nas próximas semanas e meses para evitar que a varíola dos macacos se estabeleça em uma área geográfica ainda maior”, pediu.

Especialistas apontam que a varíola dos macacos é transmitida por vias respiratórias. No entanto, os médicos afirmam que a transmissão acontece apenas quando o contato é feito por um longo tempo.

Até o momento, na maioria dos casos, os infectados tem apresentado febre, fadiga, dores musculares, vômitos, diarreia, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça e erupção cutânea.

Informações da Jovem Pan

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