Justiça rejeita pedido da defesa e determina transferência de Milton Ribeiro para Brasília

 

O advogado Daniel Bialski, que defende Milton Ribeiro da acusação de tráfico de influência e corrupção na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), declarou que não foi aceito seu pedido para que o ex-ministro da Educação permanecesse em São Paulo.

Segundo ele, a Justiça determinou que a audiência de custódia seja feita na superintendência da Polícia Federal em Brasília. Ribeiro foi preso uma operação da PF deflagrada nesta quarta-feira, 22, batizada de “Acesso Pago”.

A defesa afirma que “inexiste razão para a prisão preventiva editada” e que “a custódia é injusta, desmotivada e indiscutivelmente desnecessária”.

Milton Ribeiro é investigado pela PF desde março por suposto esquema de favorecimento e liberação de verbas a pastores dentro do Ministério da Educação.

O religiosos Gilmar dos Santos e Arilton Moura são apontados como membros de um gabinete paralelo do MEC, sendo responsáveis por intermediar reuniões entre os prefeitos e o ex-ministro.

Os pastores também são alvo de investigação da Polícia Federal. A audiência de custódia presencial, por ora, foi mantida para esta quinta-feira, 23, em Brasília, às 14 horas.

Em nota, o Ministério da Educação esclareceu que recebeu uma equipe da Polícia Federal “para continuar colaborando com todas as instâncias de investigação que envolvem a gestão anterior”.

A pasta também reforçou que o governo “não compactua com qualquer ato irregular e o continuará a colaborar com as investigações”.

Deu na Jovem Pan

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