Bolsonaro diz que Francischini não espalhou fake news e questiona se ministros do STF querem uma ruptura

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou nesta terça-feira, 7, do lançamento do programa Brasil pela Vida e pela Família no Palácio do Planalto e, em seu discurso, comentou sobre a decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que impediu a devolução do mandato do deputado estadual Fernando Francischini (União Brasil-PR).

O mandatário alegou estar “indignado” com o placar de 3 votos favoráveis e 2 contrários à decisão monocrática do próprio Nunes Marques e questionou punições baseadas na disseminação de notícias falsa. “Uma turma do STF, por 3 a 2, manteve a cassação de um deputado acusado em 2018 de espalhar notícias falsas. Esse deputado não espalhou fake news, porque o que ele falou na live, eu também falei para todo mundo. Não existe tipificação penal para fake news”, alegou o chefe do Executivo.

Bolsonaro também acusou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de querer criar jurisprudência para perseguir opositores. “Será que três no Supremo Tribuna Federal que podem muito, podem continuar achando que podem tudo? Tem de haver uma reação”, disse. O comandante do Planalto também classificou um “estupro” à democracia brasileira as falas de Edson Fachin de que, independente dos resultados nas eleições presidenciais em outubro, os candidatos não devem contestar o legitimidade do vencedor.

“Eu confio nas máquinas, não confio em quem está atrás das máquinas”, alegou o mandatário sobre as urnas eletrônicas. Fachin foi novamente citado no discurso após o presidente chamá-lo de “marxista-leninista, advogado do MST”. “Fui do tempo em que decisão do Supremo não se discute, se cumpre. Fui desse tempo, não são mais”, declarou.

Deu na Jovem Pan

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