No Chile, governo enfrenta protestos, alta da inflação e queda de popularidade

 

O presidente mais jovem a ser eleito no Chile, Gabriel Boric, que é ex-líder estudantil e militante de esquerda, está no cargo há cerca de três meses.

Mesmo com pouco de mandato, os problemas já são muitos. A alta recorde na inflação, com os preços subindo cada vez mais e a economia crescendo menos que o esperado são apenas algumas das dificuldades enfrentadas pelo novo governo.

Boric enfrenta queda de popularidade no país e sofre com a cobrança de sua base socialista para diminuir o número de serviços privados. Ele também não consegue tocar a reforma tributária, que levaria ao aumento de impostos, nem a previdenciária.

No meio de toda essa crise, a população do Chile ainda se prepara para um momento histórico: reescrever uma nova Constituição. O plebiscito para a nova Carta Magna será feito em 4 de setembro.

Os chilenos temem estar revivendo os resultados de 2020, quando o Produto Interno Bruto (PIB) do país encolheu 6%, naquela que foi a pior recessão em 40 anos.

A taxa inflacionária, por sua vez, já ultrapassou a casa dos 10% nos últimos 12 meses terminados em abril. Esse índice não atingia dois dígitos desde 1994.

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