De acordo com o relatório da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), divulgado em 2021, o País forma hoje 53 mil pessoas por ano dentro da área. A demanda anual, entretanto, é de 159 mil profissionais.
Com vagas sobrando, não falta espaço no mercado. No Rio Grande do Norte, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), as atividades dos serviços de Tecnologia da Informação cresceram 18,6%. No primeiro quadrimestre de 2022, o setor empregava 1.807 pessoas. Em igual período do ano passado, o estoque somava 1.523 profissionais contratados.
Para manter os números em alta, a Brasscom estima que as empresas de tecnologia deveriam formar 797 mil profissionais de 2021 a 2015. Atualmente, porém, o déficit anual é de 106 mil talentos. Em Natal, o “carro-chefe” da formação em TI é o Instituto Metrópole Digital (IMD) da UFRN, que possui o curso de Bacharelado em Tecnologia da Informação (BTI).
O diretor da instituição, José Ivanildo do Rêgo, atribui a alta empregabilidade à formação e ao Parque Tecnológico do IMD, onde os alunos têm a prática do mercado desde cedo. Por isso, “as próprias empresas desses projetos terminam contratando eles no meio do caminho, até para segurar, porque a disputa por essas pessoas é muito grande”, afirma.
Informações da Tribuna do Norte