A candidatura do petista Lula à presidência já se desenha como uma clássica tentativa de promover uma espiral do silêncio. Com diversos membros de alta patente do partido com longa ficha criminal, inclusive o próprio futuro candidato à Presidência, o PT está montando uma operação de guerra para silenciar a circulação de informações sobre os maiores casos de corrupção da história do Brasil, ocorridos nos governos que comandou.
O primeiro passo já foi concluído com facilidade. Com amplo controle das redações dos maiores órgãos de imprensa do país, o PT já fez desaparecer das principais publicações impressas e de emissoras e rádio e TV qualquer referência às atividades criminosas do partido. Em todos eles, Lula é tratado como um candidato legítimo, a despeito de tudo o que ocorreu no seu governo e de sua preposta, Dilma Rousseff. Paralelamente, o ”inquérito do fim do mundo”, desmonetizou e fechou canais de mídia alternativa, onde a verdade poderia ser apresentada.
O segundo passo já está encaminhado. O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, que exerce até este mês de fevereiro a Presidência do Tribunal Superior Eleitoral, vem fazendo o trabalho de preparação do banimento do país da plataforma Telegram, uma ferramenta sem possibilidade de ser censurada pelo establishment.
E o terceiro passo começa ser construído. O PT montará uma bunker jurídico que atuará como uma força-tarefa de intimidação àqueles que ousarem relembrar o grande público dos crimes dos seus governos e de seus filiados.
Sempre sob a justificativa de “combater fake news”, o banimento do Telegram e a força-tarefa de advogados petistas podem ser a pá de cal sobre uma democracia que já conta com um processo eleitoral suspeito, ao atuar com urnas eletrônicas não-auditáveis, e com a censura de órgãos de imprensa que não escondem a verdade.