Polícia

Deputado Evair pede a prisão preventiva de chefão do MST

 

O deputado federal Evair de Melo (PP-ES) solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) a prisão preventiva do líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stedile. Veja aqui a íntegra.

A ação foi protocolada devido às declarações de Stedile, que afirmou que as invasões de terra devem aumentar em 2024.

“Protocolamos na PGR pedido de inquérito e PRISÃO PREVENTIVA de João Pedro Stedile, líder do MST, por incitar desordem e criminalidade. Suas declarações sobre aumentar invasões ilegais em 2024 são inaceitáveis”, declarou o parlamentar no X, antes conhecido como Twitter.

“No ano passado, o primeiro novo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, o número de invasões (71) já havia superado o total dos quatro anos anteriores (do ex-presidente) Jair Bolsonaro (62)”, afirmou.

Outro parlamentar que também solicitou à PGR, foi o deputado federal Sanderson (PL-RS).

Na ação, Sanderson acionou a procuradoria para apurar possível prática de “incitação de esbulho possessório”.

“Aqui no Sul os produtores rurais não vão aceitar invasões de propriedade privada. Está evidente que está em curso uma jogada ensaiada entre MST e Governo Lula, para que as ações truculentas e ameaçadoras do MST voltem a assustar o campo. Por isso acionei a PGR, para responsabilizar criminalmente o líder do movimento”, disse o parlamentar.

Como já mencionado na coluna Cláudio Humberto do Diário do Poder, Stedile e o MST tem elos com o PT. O chefão do movimento, inclusive, foi um dos membros da comitiva de Lula na primeira viagem internacional do terceiro mandato do petista. O tour pela China que enfureceu a oposição, levando o assunto até a CPI do MST.

Informações do Diário do Poder

Política

Stédile diz que invasão à Embrapa foi erro e é chamado de “Vagabundo”

Foto: Cláudio Reis

 

O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, afirmou que “nem Jesus Cristo” sabe tudo que acontece nos assentamentos e ocupações, ao ser questionado sobre supostas denúncias de ameaça, situação análoga à escravidão e extorsão ocorridas em ocupações.

“Se houver caso de denúncia, vá à delegacia e abra processo, porque o maior afetado é o MST. (…) Nós do MST somos os mais interessados em evitar possíveis desvios e abusos. Somos contra arrendamento (de terras). Nem Jesus Cristo sabe que acontece em todos os assentamentos”, afirmou Stédile. Ele exaltou, no entanto, que os casos não podem ser generalizados, uma vez que os casos são “da vida” e comuns para movimentos populares. “As regras do acampamento e do assentamento são decididas pela própria comunidade, é uma democracia popular. Outra coisa é, em caso de desvio de comportamento de dirigentes ou recursos, é Código Penal. É o nosso dever que se corrija esses desvios. O MST quer organizar o povo para lutar pela terra, para acabar com a pobreza, ao organizar o povo pobre, não é fácil. Então acontece distorções, transtornos, da vida normal, como qualquer um que organiza qualquer movimento popular e de massas, acontece tipos de fora do combinado”, completou.

Durante as mais de quatro horas de depoimentos e perguntas, João Pedro Stédile também foi questionado sobre a recente invasão de área da Embrapa, em Pernambuco, e admitiu que o movimento foi “um equívoco”. “Foi um erro, um equívoco entrar na Embrapa. Mas eles decidiram porque era a área pública mais próxima e entraram na Embrapa não para reivindicar a área da Embrapa, entraram na Embrapa para chamar a atenção da opinião pública e conseguiram”, comentou, citando que os acampamentos têm autonomia. “Ah, muitas vezes eles exageram ou erram? Concordo. Às vezes, eles exageram e erram, mas eles têm o direito de decidir. Nenhuma instância nacional decidiu que eles deviam ir”, completou.

Stédile também foi questionado se seria amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando ele esclareceu que é um “companheiro de luta” do petista, negou ter um passaporte diplomático e foi chamado de “vagabundo” pelo deputado federal Éder Mauro (PL-PA), o que causou um bate-boca entre governistas e opositores. “A gente sabe que esse MST não tem absolutamente nada de movimento social, o MST não tem nada com reforma agrária. É movimento terrorista, que invade terra, que queima plantação, que mata gado, que queima casa nas fazendas, inclusive pessoas. (…) O senhor é um vagabundo”, afirmou o parlamentar, sendo interrompido pelo presidente do colegiado, Luciano Zucco (Republicanos-RS), que pediu respeito ao depoente.

Deu na JP News

Política

Deputado critica Stédile na comitiva à China: ‘Lula é sócio desses bandidos’

 

Coisas que só acontecem numa republiqueta de bananas como o Brasil:

O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, integrou a enorme comitiva do presidente Lula para a China.

Stédile inclusive aparece em foto oficial do grupo e foi saudado por Dilma Rousseff durante discurso de posse como presidente do banco dos BRICS.

“Isso é uma vergonha! O Brasil saber, confirmar, a insistência do presidente da República em andar com terrorista, criminoso e seus comparsas”, criticou o deputado federal Evair de Melo (PP-ES). (Veja o vídeo abaixo)

A atenção que Lula tem dado ao MST gera desgaste ao governo, que tenta se aproximar do agronegócio. A viagem ocorre no mês que o movimento promove o “Abril Vermelho”, quando acontece uma série de atividades do grupo e, não raro, invasões de terra.

Nesta semana, a Frente Parlamentar da Agropecuária pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão de Stedile. O pedido ocorreu após o líder do MST afirmar que “haverá mobilizações (do movimento) em todos os Estados, seja marchas, vigílias, ocupações de terra, as mil e uma formas de pressionar que a Constituição seja aplicada e que latifúndios improdutivos sejam desapropriados e entregues às famílias acampadas”.