Economia

Petrobras anuncia aumento de preço da gasolina e do gás de cozinha

Preço da gasolina e do diesel vai subir a partir desta quarta-feira (16) — Foto: Reuters

 

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (8) um aumento nos preços da gasolina e do gás de cozinha para as distribuidoras, válido a partir desta terça-feira (9). O diesel não teve reajuste.

  • O litro da gasolina terá uma alta de R$ 0,20, chegando a R$ 3,01.
  • O litro do gás de cozinha de 13kg vai subir R$ 3,10, passando a R$ 34,70.

 

O aumento da gasolina é de 7,11%. O último reajuste da gasolina feito pela Petrobras havia sido em outubro de 2023, com uma redução de R$ 0,12 (para R$ 2,81 o litro). (veja o histórico no gráfico abaixo)

A petroleira anunciou em maio de 2023 uma mudança em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior.

Segundo a Petrobras, a gasolina teve redução de R$ 0,17 em seus preços de venda para as distribuidoras desde então.

Já os preços do GLP, o gás de cozinha, não era alterados desde julho de 2023, há mais de um ano. Naquela ocasião, o botijão de 13kg passou a custar R$ 31,66. A alta é de 9,6%.

Veja a nota da Petrobras

A partir de amanhã, 09/07, a Petrobras ajustará seus preços de venda de gasolina A para as distribuidoras que passará a ser, em média, de R$ 3,01 por litro, um aumento de R$ 0,20 por litro.

Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras na composição do preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,20 /litro, uma variação de R$ 0,15 a cada litro de gasolina C.

Em 2024, este é o primeiro ajuste nos preços de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras. O último ajuste ocorreu em 21/10/2023, uma redução. E o último aumento ocorreu em 16/08/2023.

Desde a implementação da nova estratégia comercial, a Petrobras reduziu seus preços de venda para as distribuidoras em R$ 0,17 /litro.

Já para o GLP, a Petrobras ajustará seus preços de venda para as distribuidoras que passará a ser, em média, equivalente a R$ 34,70 por botijão de 13kg, um aumento equivalente a R$ 3,10.

Deu no G1

Economia

Aumento da gasolina pode puxar preço dos alimentos e inflação; entenda

Entidade indicava defasagem de mais de 23% nos preços cobrados nas bombas

 

A decisão da Petrobras de aumentar o preço da gasolina e do diesel nas refinarias pode encarecer os alimentos e pressionar a inflação. É o que diz Fábio Pizzamiglio, diretor da Efficienza, empresa especializada em comércio exterior.

“O aumento nos preços dos combustíveis pode ter um impacto significativo no IPCA, uma vez que os custos de transporte e logística tendem a se elevar. Isso pode se refletir nos preços de produtos diversos, incluindo alimentos, que muitas vezes dependem do transporte rodoviário para chegar aos mercados. Além disso, esse aumento também gera impacto direto nos preços no mercado externo, considerando principalmente a subida dos custos para produtores rurais”, afirma ele.

O litro de gasolina, que tinha preço médio de R$ 2,52, sofreu uma elevação de 16,3%. Isso corresponde a um acréscimo de R$ 0,41, subindo para R$ 2,93 para as distrituidoras.

Por sua vez, o litro do diesel teve expansão de 25,8% na venda nas refinarias. Ele passou de R$ 3,02 para R$ 3,80, um acréscimo de R$ 0,78.

Um levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), realizado entre os dias 13 e 19 de agosto, já registrou o impacto desse reajuste nos postos do país.

O preço médio do litro da gasolina chegou a R$ 5,65 nas bombas nesta semana. O aumento foi de R$ 0,12 (2,1%) em relação ao período anterior, quando o combustível estava em R$ 5,53 o litro. Mas a maior alta foi do diesel S-10, que passou de R$ 5,08 para R$ 5,50 — um aumento de R$ 0,42 (8,21%).

Com a alta, analistas do bano Itaú Unibanco revisaram a projeção da inflação deste ano de 4,9% para 5,1%. “O movimento veio acima da nossa expectativa de curto prazo, que embutia um reajuste menor na gasolina, próximo de 5%. Com isso, a alta possui impacto adicional de aproximadamente +25 p.b. nos meses de agosto e setembro”, avalia boletim do banco, após anúncio do reajuste.

O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, também tem palpite semelhante. Ele afirmou que esse novo dado tem impacto sobre a inflação e vai levar a autoridade monetária a revisar suas projeções para o comportamento dos preços.

O mandatário disse que o reajuste da gasolina tem impacto direto sobre o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Assim, o reajuste deve gerar, entre agosto e setembro, uma elevação de 0,4 ponto percentual no indicador, considerado a inflação oficial do país. O diesel, segundo Campos Neto, afeta o índice indiretamente.

Vale lembrar que o diesel é o combustível utilizado em caminhões. Segundo pesquisa da Custos Logísticos no Brasil, 75% dos produtos brasileiros são transportados por rodovias.

 

Entenda o reajuste
Os aumentos anunciados pela Petrobras têm o objetivo de diminuir a defasagem dos óleos nas bombas. Ou seja, os preços que eram cobrados pela estatal estavam muito abaixo do valor de mercado, atrelado ao exterior.

Segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), o preço da gasolina nos polos da empresa encontrava-se defasado em R$ 0,90 (-27%), e o do diesel, em R$ 1,18 (-28%).

Foi o primeiro aumento anunciado pela companhia desde a extinção da política de paridade internacional dos combustíveis, em maio. Depois dessa decisão, os valores só tiveram queda.

A variação acumulada no ano do preço de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras apresenta uma redução de R$ 0,15 por litro.

 

Prejuízos históricos
O Brasil passou por experiência recente de segurar, na marra, os valores cobrados nas bombas.

Em 2015, a companhia teve o maior rombo anual até então. O prejuízo foi de R$ 34,8 bilhões. Ainda, o saldo negativo havia sido de R$ 21,6 bilhões no ano anterior.

Para Rodrigo Saraiva, membro do conselho administrativo do Instituto Mises Brasil, os danos dessa situação atingem “todos os brasileiros”.

“Quando a Petrobras dá lucro, nós não somos beneficiados por ela. Quando ela dá prejuízo, nós todos pagamos a conta, como pagamos fortemente durante o governo Dilma”, disse ele ao R7.

 

Próximos números
Na próxima sexta-feira (25), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga a prévia da inflação do mês de agosto.

Porém, como os aumentos passaram a valer no final da coleta dos dados (15 de julho até 14 de agosto), o indicador ainda não deve mostrar o impacto da decisão da Petrobras nos preços da economia.

Deu no R7

Economia

Petrobras se prepara para subir preço da gasolina e do diesel; veja a agenda desta segunda (14)

 

Depois de muita pressão, a Petrobras (PETR4) pode finalmente dar o braço a torcer para os preços internacionais do petróleo. Segundo informações do colunista Lauro Jardim, do O Globo, a empresa pode elevar os preços da gasolina e diesel nesta semana.

O presidente da estatal, Jean Paul Prates, teria sido procurado pela Agência Nacional de Petróleo(ANP) para falar sobre o preço dos combustíveis. A agência já manifestou sua preocupação com a defasagem da gasolina, que está em 26% ante os preços internacionais. Em relação ao diesel, o número chega a 30%.

Se confirmada, essa será a primeira alta nos preços desde 17 de junho do ano passado, quando a Petrobras anunciou um reajuste de 5,18% na gasolina e de 14,26% no diesel.

Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai ao Paraguai participar da posse deSantiago Peña, marcada para amanhã. Lulatambém deve aproveitar a visita para retomar a negociação para mudar o tratado sobre a venda de energia de Itaipu. Por cota da agenda, a live “Conversa com o Presidente”, que acontece de terça-feira, foi adiantada para hoje.

informações da Money Times

 

Economia

Preço médio da gasolina tem aumento de R$ 0,12 no RN

 

O preço médio da gasolina comum no Rio Grande do Norte sofreu um aumento de R$ 0,12. Na última semana, o valor do combustível era de R$ 5,78 por litro. Já na semana anterior, o litro da gasolina estava sendo vendido a R$ 5, 66.

Os dados são dos levantamentos realizados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e correspondem aos períodos de 2 a 8 de julho e 25 de junho a  1 de julho.

De acordo com o último levantamento, Natal está em quarto lugar entre as capitais do Nordeste com maior preço médio de revenda da gasolina comum, com R$ 5,67 por litro. Ao lado da capital potiguar aparece Recife (PE) com o mesmo valor do combustível.
Segundo a ANP, entre as capitais do Nordeste, Ceará e Sergipe apresentam os maiores preços médios de revenda da gasolina comum com, respectivamente, R$ 5,98 e  R$ 5,96 por litro. Na sequência, além de Natal e Recife, estão Maceio (R$ 5,66), Teresina (R$ 5,58) e João Pessoa (R$ 5,40).
No panorama geral, a região Norte apresentou os maiores valores. Em Manaus (AM), o litro do combustível  estava sendo vendido a R$ 6,28 na última semana. Já em Rio Branco (AC),  o preço de revenda era de R$ 6,30.
Competitividade
Em relação ao etanol, o combustível ficou competitivo em relação à gasolina apenas em Mato Grosso, São Paulo, Goiás e no Distrito Federal. No restante dos Estados, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, no período na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 69,31% ante a gasolina, portanto favorável ao abastecimento com o derivado do petróleo. A paridade estava em 65,36% em Mato Gross, 68,60% em São Paulo, 68,97% em Goiás e 69 43% no DF.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

Informações da Tribuna do Norte