Política

Não é maneira de resolver as polarizações, diz Lira à CNN sobre atentado contra Trump

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Essa não é a maneira de resolver os problemas, as polarizações ou de se distinguir quem pensa diferente, disse à CNN o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL) sobre a tentativa de assassinato contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

A fala aconteceu nesta segunda-feira (15), em entrevista ao CNN 360º (segunda a sexta, 15h).

No último sábado (13), Trump foi retirado do palco durante um comício na Pensilvânia após tiros serem ouvidos no local. Ele saiu com um ferimento na orelha e estava sangrando. O atirador foi morto por agentes do Serviço Secreto posteriormente. Um participante do evento também foi morto e outro ficou gravemente ferido.

“Quando nós vivenciamos uma cena como aquela nos Estados Unidos, lógico que todos nós nos preocupamos. Essa não é a maneira de se resolver os problemas, não é a maneira de se resolver as polarizações, nem muito menos a maneira de distinguir quem pensa diferente”, afirmou Lira.

Segundo o presidente da Câmara, os políticos tentam vender para a população uma ideia clara do melhor pensamento, da melhor alternativa de governo, da melhor solução dos problemas de um país, com ideias e demonstrações claras de conciliação e articulação.

Entretanto, quando esse limite é ultrapassado, “o final nunca é bom”.

“E todos nós temos a obrigação de repudiar qualquer ato de violência em qualquer país do mundo, muito mais na maior economia mundial. Todos nós assistimos e está recebido o que aconteceu”, prosseguiu.

Lira ainda citou o exemplo do que aconteceu com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha presidencial de 2018, quando ele foi esfaqueado durante uma agenda de campanha em Juiz de Fora (MG), o que “repercutiu grandemente” e que tem “as suas consequências”, na visão do presidente da Câmara.

Lira voltou a sinalizar que deve oficializar o seu candidato à sucessão em agosto e que, a partir daí, a disputa deve ficar mais acirrada. Atualmente, os três nomes mais bem posicionados são o do líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), do líder do PSD, Antônio Brito (BA), e do presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP).

São citados também como possíveis candidatos, o líder do MSB, Isnaldo Bulhões Jr. (AL), e o líder do PP, Dr. Luizinho (RJ).

Deu na CNN Brasil

Política

Autor dos tiros contra Trump é identificado pelo FBI

Reprodução: Redes Sociais

O FBI identificou o atirador envolvido na tentativa de assassinato contra o ex-presidente Donald Trump.

Segundo o portal UOL, Thomas Matthew Crooks tinha 20 anos, era de Bethel Park, Pensilvânia, a cerca de 64 km do local do comício e estava registrado no Partido Republicano, o mesmo de Trump.  Ele foi morto pelo Serviço Secreto logo após o atentado.

Ainda de acordo com o portal, em entrevista coletiva, o FBI e a polícia de Pittsburg informaram que os disparos contra Donald Trump estão sendo tratados como “tentativa de assassinato” e não descartam a possibilidade de haver outras pessoas envolvidas no episódio.

“As investigações podem levar dias, semanas e até meses para fechar todas as pontas”, afirmou George Bivens, tenente-coronel do departamento de polícia local.

Deu na Tribuna do Norte

Polícia

“Deus evitou o impensável”, celebra Trump um dia após sofrer atentado

Foto: Jabin Botsford

 

O ex-presidente Donald Trump afirmou, neste domingo (14/7), que “Deus evitou que o impensável acontecesse”. A declaração ocorreu após um homem armado atirar, nesse sábado (13/7), contra o candidato republicano em um comício na Pensilvânia, nos Estados Unidos (EUA).

No Truth Social, sua própria rede social, ele agradeceu a todos pelas mensagens de apoio e orações. Além disso, prestou condolências ao apoiador que perdeu a vida após ser atingido pelos disparos do sniper, que também morreu no local.

“Obrigado a todos por seus pensamentos e orações ontem, pois foi somente Deus quem evitou que o impensável acontecesse. NÃO TEMEREMOS, mas em vez disso permaneceremos resilientes em nossa fé e desafiadores diante da maldade”, escreveu Trump.

Ele prosseguiu: “Nosso amor vai para as outras vítimas e suas famílias. Rezamos pela recuperação daqueles que foram feridos e guardamos nos nossos corações a memória do cidadão que foi tão horrivelmente morto”.

Segundo o ex-chefe da Casa Branca, no momento, o mais importante é: “Que permaneçamos unidos e mostremos o nosso verdadeiro caráter como americanos, permanecendo fortes e determinados, e não permitindo que o mal vença”.

“Eu realmente amo nosso país e amo todos vocês, e estou ansioso para falar à nossa Grande Nação esta semana em Wisconsin”, finalizou. O compromisso de Trump em Wisconsin é a Convenção Nacional Republicana, que ocorre de 15 a 18 de julho. O evento trata-se de quando os “delegados” escolherão oficialmente quem representará o partido nas eleições.

 

Deu no Metrópoles