Moradores de Ceará-Mirim, na Grande Natal, enfrentaram condições climáticas semelhantes às do deserto do Saara na última quinta-feira (3), com umidade do ar de 17,7%, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). No Saara, a umidade varia de 14% a 20%.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda níveis entre 50% e 60% para o bem-estar humano. A baixa umidade pode causar desconforto imediato, como ressecamento da pele, olhos, nariz e garganta, além de aumentar o risco de incêndios.
O Inmet monitora a umidade com 12 estações no Rio Grande do Norte. Na quinta-feira, foram registrados os seguintes índices:
- Ceará-Mirim: 17,7%
- Ipanguaçu: 21,7%
- Santa Cruz: 22,6%
- Apodi e Mossoró: 23,2%
- Macau: 23,6%
- Natal (Aeroporto): 24,0%
- Seridó (Caicó): 24,3%
- Caicó: 24,5%
- Natal: 25,1% e 25,3%
- Calcanhar: 25,5%
Para enfrentar o tempo seco, recomenda-se beber ao menos dois litros de água por dia, usar umidificadores ou recipientes com água nos ambientes, hidratar mucosas com soro fisiológico, lavar os olhos com colírio ou soro, evitar exercícios físicos entre 11h e 17h, proteger-se do sol e manter a casa livre de poeira.
Deu no Portal da 98