Musk: ex-funcionários do X e Moraes interferiram nas eleições de 2022

O dono da Tesla ainda acusou ex-funcionários do X de terem sido “cúmplices” de Alexandre de Moraes.

“E lamento dizer que parece que alguns ex-funcionários do Twitter foram cúmplices em ajudá-lo a fazer isso”, publicou o empresário.

 

Elon Musk segue atacando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após o magistrado determinar a suspensão do X, rede social do bilionário.

Desta vez, o empresário acusou Moraes de ter interferido nas eleições presidenciais de 2022, que teve Luiz Inácio Lula da Silva (PT)eleito presidente em disputa contra Jair Bolsonaro (PL).

“Há evidências crescentes de que o juiz falso @Alexandre se envolveu em interferência eleitoral séria, repetida e deliberada na última eleição presidencial do Brasil. Pela lei brasileira, isso significaria até 20 anos de prisão”, escreveu o bilionário no X, na madrugada deste domingo (1º/9).

O dono da Tesla ainda acusou ex-funcionários do X de terem sido “cúmplices” de Alexandre de Moraes.

“E lamento dizer que parece que alguns ex-funcionários do Twitter foram cúmplices em ajudá-lo a fazer isso”, publicou o empresário.

 

Bloqueio da rede de Elon Musk

O prazo para que o sul-africano, dono do X, respondesse às exigências feitas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), terminou às 20h07 de quinta-feira (29/8).

Como a plataforma não indicou um representante legal no Brasil nem atendeu à demanda judicial, Moraes decidiu pela suspensão do X no país.

Antes de emitir a decisão, Moraes foi informado por sua equipe técnica de que não houve nenhuma manifestação por parte do X.

Com isso, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) precisou acionar, a pedido do magistrado, todas as operadoras de telecomunicações do Brasil.

A rede social está, gradualmente, sendo bloqueada em território nacional. O prazo para a interrupção total é de cinco dias.

Intimação via X

Na noite de quarta-feira (28/8), Moraes emitiu uma intimação digital para o empresário, exigindo que a empresa identificasse um representante legal no Brasil em até 24 horas, sob pena de retirada do aplicativo do ar caso a ordem não fosse cumprida.

Deu no Metrópoles

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