O Palácio do Planalto não digeriu a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino de obrigar o governo Lula (PT) a combater incêndios Brasil afora dentro de 15 dias. Assessores já apontam “fogo amigo”, que deixou irritados ministros da Esplanada, sobretudo Rui Costa (Casa Civil), chefe da força-tarefa de combate ao fogo. Já foi lembrado até que a queda no investimento do Ministério da Justiça em “Controle e Fiscalização Ambiental” foi registrada durante a gestão do próprio Dino.
O valor destinado para o programa atingiu R$23,2 milhões em 2022, na gestão de Jair Bolsonaro, e vem caindo desde então.
Em 2023, sob comando de Dino no ministério, o mesmo programa pagou só R$4,1 milhões. Este ano, a situação é pior: nem um centavo foi pago.
A decisão de Dino se deu em ações dos partidos PT e Rede, que acionaram o STF por queimadas à época do governo Bolsonaro.
A última movimentação da ação foi em junho, mas incêndio recordes, a nuvem de fumaça no Centro-Sul etc. tomaram as pautas até no STF.
Deu no Diário do Poder