O Brasil não investiu nem 2% do PIB (Produto Interno Bruto) em infraestrutura de 2022 a 2024. Desses investimentos, ⅔ são provenientes do setor privado, segundo um estudo elaborado pelo economista Cláudio Frischtak, da Inter.B Consultoria, para o Sinicon (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada-Infraestrutura).
As maiores deficiências são vistas em obras de transportes e em saneamento básico. Ao Poder360, o economista disse que as prioridades devem ser mobilidade urbana e gerenciamento de águas pluviais –urgência salientada pelas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio deste ano.
“Ainda temos municípios com lixões com resíduos que não são bem manejados. Outro ponto é o esgoto. Hoje, as pessoas perceberam a dimensão que as águas pluviais tem nas regiões urbanas. O [caso] do Rio Grande do Sul apavorou todo mundo. As obras devem ser integradas, com concessões otimizadas”, disse.
Deu no Poder360