Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, nesta terça-feira (30), a lei que declara 12 de julho como Dia Nacional do Funk. Ao comentar sua decisão, o chefe do Executivo descreveu o gênero musical como uma “plataforma de transformação social” e instrumento de “resistência”.
No comunicado, o petista também menciona que o funk esteve presente na apresentação das ginastas brasileiras nos Jogos Olímpicos de Paris, referindo-se ao solo de Rebeca Andrade que contou com a música Movimento da Sanfoninha, de Anitta.
– Sancionei hoje lei que cria o Dia Nacional do Funk (12 de julho). Reconhecimento mais que merecido para uma cultura que nasceu nas periferias e conquistou o Brasil e o mundo. Hoje, ganhamos medalha com nossas ginastas em Paris, e o funk estava presente! O funk é muito mais do que um gênero musical; é uma plataforma de transformação social que dá visibilidade às realidades e talentos dessas comunidades. O funk é voz, é identidade, é resistência! – declarou o líder do Planalto em suas redes sociais.
O projeto de lei foi apresentado à Câmara em 2021, pelo até então deputado e hoje ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP). Ao lado do presidente no vídeo de anúncio da sanção da proposta, Padilha afirma que trata-se do “reconhecimento do Estado brasileiro por essa iniciativa cultural que gera valorização e emprego para a juventude”.
– Viva o funk! – disseram os dois ao fim do vídeo.
A escolha da data é uma homenagem ao “Baile da Pesada”, realizado em 12 de julho de 1970, no Canecão, casa de shows da Zona Sul do Rio de Janeiro.
Deu no Poder360