Na espera ilusória pela picanha acompanhada de uma cervejinha gelada, o brasileiro caiu foi numa fria e agora vai ter que engolir um arroz importado, nada chique.
Acostumado a mentir, Lula ordenou e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) adquiriu 263 mil toneladas de arroz alegando risco de desabastecimento do produto na mesa do brasileiro, em decorrência da tragédia climática no Rio Grande do Sul.
Para o agricultor gaúcho, com 84,2% do arroz da atual safra já colhido e armazenado, além da queda o coice, diante de mais uma maldade do governo do PT, com a concorrência desleal e criminosa com o arroz importado por Lula.
Declaradamente inimigo do agronegócio, que outrora chamou de fascista, Lula usa o arroz como arma de vingança, como na música do potiguar Carlos Alexandre, cantor brega de vários sucessos como “Feiticeira”.
Lula não tolera o agronegócio, mesmo que este seja o setor da economia que venha sustentando o bucho do povo e a bucha do seu desgoverno. O tosco de tudo isso que o alardeado arroz orgânico do MST não entrou na pauta, sumiu como num feitiço e não era a solução da fome?
Falando em orgânico, nos governos do PT isso pode ser visto como organismo, organicismo, organicista, organista. Tudo uma questão de costume e método. O principal vencedor do leilão de arroz, não inoportunamente, foi uma loja de queijos de Macapá, que fechou contrato de R$ 736 milhões com a Conab.
O queijeiro vencedor, tem no seu currículo, no passado não muito distante, uma confissão a Justiça de pagamento de propina para conseguir um contrato no Distrito Federal. Será que vem daí o termo “arroz de festa”?
Num piscar de olhos, num estalar de dedos a pessoa se lembra do caso da compra dos respiradores pelo Consórcio Nordeste, na época da pandemia, através de uma empresa que comercializava produtos à base de maconha.
Como dizer que esse país é sério? O respirador vem do vendedor de maconha e o arroz do vendedor de queijo.
Diante deste arroz, de festa para alguns e azedo para muita gente, minha sugestão seria a Janja convidar os chefes famosos, críticos ao agronegócio, a prepararem um cardápio só de risotos, com “queijo”.
— Eu não, no meu caso vou preferir o arroz do produtor gaúcho, mesmo pagando mais, pois sei que o caro para o país será a falência do nosso produtor.