Escolhido por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ministro da Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, o deputado federal licenciado Paulo Pimenta não alocou recursos de emendas parlamentares para programas de gestão de desastres ou obras de prevenção de calamidades, mesmo diante dos desafios enfrentados pelo estado.
O levantamento, realizado no Siop (Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento), utilizou como referência as emendas individuais de Pimenta desde 2015, quando se tornaram impositivas.
O ex-ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social) concentrou grande parte de seus recursos de emendas no financiamento dos serviços de atenção básica em saúde, totalizando R$ 32 milhões desde 2019. Entre 2015 e 2020, o deputado federal licenciado destinou também R$ 18,3 milhões para apoiar a política nacional de desenvolvimento urbano, além de R$ 8,4 milhões para promover o desenvolvimento do setor agropecuário.
Além desses valores, Pimenta designou R$ 24 milhões em transferências especiais, conhecidas como emendas Pix, criadas em 2019, que são direcionadas diretamente para as contas de estados e municípios.
*Com informações da Folha de São Paulo