Na madrugada desta segunda-feira (20), o Irã confirmou a morte do líder Ebrahim Raisi e de sua comitiva, incluindo o chanceler Hossein Amirabdollahian, após a queda de um helicóptero. A aeronave, que retornava de uma visita à fronteira com o Azerbaijão, caiu em um terreno montanhoso de difícil acesso.
No Brasil, a informação foi antecipada em primeira mão pelo Conexão Política por meio do X/Twitter, por volta das 22h deste domingo (19).
A morte de Raisi foi anunciada pelo vice-presidente Mohsen Mansouri nas redes sociais e confirmada pela televisão estatal. Imagens do local mostram o helicóptero colidindo com o pico de uma montanha. A causa oficial do acidente ainda não foi divulgada.
Equipes de resgate enfrentaram condições adversas, incluindo nevascas, para chegar aos destroços nas primeiras horas da manhã. Mais de 20 equipes, equipadas com drones e cães farejadores, foram enviadas ao local próximo à cidade de Jolfa, cerca de 600 quilômetros de Teerã.
“Com a descoberta do local do acidente, nenhum sinal de vida foi detectado entre os passageiros do helicóptero”, disse Pirhossein Kolivand, chefe do Crescente Vermelho iraniano, à TV estatal.
Raisi estava acompanhado pelo governador de uma província do Azerbaijão Oriental, o principal imã da região, o chefe de segurança do líder iraniano e três tripulantes. Todos morreram no acidente. Raisi viajou à província do Azerbaijão Oriental para inaugurar uma barragem ao lado do líder do Azerbaijão, Ilham Aliev.
A televisão estatal interrompeu a programação regular para exibir orações realizadas em memória de Raisi em todo o país. No trajeto oficial, três helicópteros transportavam a comitiva oficial, dos quais dois pousaram sem problemas em Tabriz, enquanto o helicóptero de Raisi caiu.