O investimento em um sistema de energia solar residencial se paga mais rápido em Mato Grosso, Alagoas e Piauí. As informações são de levantamento da consultoria Greener, que estimou o tempo de retorno da instalação de painéis fotovoltaicos em cada estado brasileiro.
Em Mato Grosso, a média é de 2,6 anos para o “payback” – o tempo de retorno do investimento. Em Alagoas e Piauí, 2,7 anos. Ceará e Pará vêm em seguida, com um prazo de aproximadamente 2,8 anos.
Na outra ponta da lista, nos estados do Amapá, Paraná e Roraima a aposta na energia solar residencial leva mais de quatro anos para dar frutos. Em Santa Catarina, mais de cinco anos.
O levantamento da Greener considera sistemas residenciais de 4 kWp, de baixa tensão. No cálculo, foram considerados tempo de obra, início da operação, reajustes tarifários e preço de equipamentos.
Na média brasileira, considerando todos os estados, houve redução de 25% de payback entre janeiro de 2023 e janeiro de 2024. Ou seja, o retorno do investimento ficou mais rápido.
O valor do sistema na baixa tensão residencial caiu de R$ 4,39/Wp para R$ 3,17/Wp no período. Com isso, o preço médio de um sistema fotovotaico residencial passou de R$ 17.560 no início do ano passado para uma média de R$ 12.680 neste ano.
Energia solar residencial: tempo de retorno em cada estado brasileiro
Mato Grosso: 2,6 anos
Alagoas: 2,7 anos
Piauí: 2,7 anos
Ceará: 2,8 anos
Pará: 2,8 anos
Rio de Janeiro: 2,8 a 2,9 anos
Mato Grosso do Sul: 2,9 anos
Minas Gerais: 2,9 anos
Bahia: 3 anos
Distrito Federal: 3 anos
Pernambuco: 3 anos
Rio Grande no Norte: 3 anos
Tocantins: 3,2 anos
Amazonas: 3,3 anos
Goiás: 3,3 anos
São Paulo: 3,3 a 4,2 anos
Sergipe: 3,3 a 3,9 anos
Maranhão: 3,4 anos
Acre: 3,6 anos
Espírito Santo: 3,6 anos
Paraíba: 3,6 anos
Rio Grande do Sul: 3,8 a 4,4 anos
Amapá: 4 anos
Paraná: 4 anos
Roraima: 4,1 anos
Santa Catarina: 5,1 anos
Informações da Gazeta do Povo