Órgão de controle do Judiciário, CNJ paga até R$83,4 mil a conselheiro em 1 mês

Sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Foto: Gil Ferreira/ Agência CNJ

 

Sobram no Judiciário casos de servidores e agregados que ignoram solenemente o teto salarial estabelecido pela Constituição, que juram defender, e faturam uma bolada no serviço público.

No Conselho Nacional de Justiça, o conselheiro Marcos Vinicius Jardim Rodrigues, que representa no CNJ a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ao menos desde o ano passado tem rendimentos brutos que variam entre R$41,3 mil (março de 2023) e R$83,4 mil (dezembro de 2023).

O parâmetro que estabelece o teto constitucional do serviço público é o salário de um ministro do STF, hoje por volta dos R$44 mil.

Em sete meses, dos últimos 14 analisados, Rodrigues ocupou o topo do ranking de maior vencimento entre os conselheiros do CNJ.

De janeiro de 2023 a fevereiro de 2024, quando a transparência do CNJ fez a mais recente atualização, o conselheiro ganhou R$686,1 mil.

O CNJ jurou à coluna que alguns conselheiros recebem “indenizações”, o que contribui para a “variação” nos valores recebidos mensalmente.

Deu no Diário do Poder

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