Com a menor taxa de abstenção em mais de uma década, os portugueses foram às urnas neste domingo (10) para escolher seu novo Parlamento.
O grande destaque foi a legenda de direita Chega, que se consolidou com o maior crescimento político do pleito, tornando-se peça-chave para a definição do próximo governo.
Com 226 das 230 cadeiras da Assembleia definidas até as 23h45 de Brasília, a AD tinha conquistado 79 (+4) assentos contra 77 dos socialistas (-43). O Chega, que tinha apenas 12 deputados na legislatura atual, saltou para 48 (+36). Dos restantes que já haviam sido apurados, as demais siglas de esquerda levaram 13, a direita 9, e uma ficou com uma sigla independente. 4 ainda estão por atribuir.
Conforme o sistema eleitoral luso, vota-se no partido, e não diretamente no candidato. Com a devida a definição dos assentos parlamentares, as bancadas atuam por meio de acordos e coligações que busquem fomentar arranjos para governar. A composição total do Parlamento importa para a formação do Executivo.
O líder do Chega, André Ventura, comemorou o resultado, dizendo que a resposta dos portugueses é um ‘chega’ definitivo na atuação da extrema esquerda, que estava à frente de Portugal por 8 anos.
“Absolutamente histórico. Haverá uma maioria forte à direita para governar. A partir desta noite, temos que começar a trabalhar para que haja um governo estável em Portugal”, afirmou.
Deu no Conexão Política