O deputado federal do Rio Grande do Norte, Sargento Gonçalves (PL), acusou o Supremo Tribunal Federal (STF) de ter “polícia política” em vídeo divulgado nesta quinta-feira (9). Na ocasião, o parlamentar demonstrava indignação com a operação da Polícia Federal que apreendeu o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro, e prendeu em flagrante o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, por porte ilegal de arma.
“Passou o tempo em que testemunhamos o judiciário e a Polícia Federal prendendo políticos corruptos em nosso país. Hoje, infelizmente, a polícia política do STF persegue por questões político-ideológicas. E não precisa de justificativas. Basta apenas criar narrativas, como nos casos das joias, do cartão de vacina e do suposto golpe de estado, que seria dado por senhorinhas com bíblias em baixo do braço, desarmadas e sem o apoio das forças armadas. É uma verdadeira perseguição ao presidente Bolsonaro, seus aliados e apoiadores”, disse o deputado Gonçalves, criticando a ação do STF contra uma série de investigações.
O parlamentar seguiu demonstrando toda a insatisfação e acusando o Supremo de perseguir bolsonaristas e passou a listar alguns dos mais conhecidos.
“São várias as vítimas dessa perseguição política, incluindo o Deputado Daniel Silveira, o jornalista Oswaldo Eustáquio, Allan dos Santos, Monark, a deputada Carla Zambelli, recentemente Carlos Jordy, o deputado Ramagem, agora o presidente do PL, Valdemar, o General Braga Neto, o General Heleno, e a pergunta que não quer calar: quem será a próxima vítima dessa perseguição?”, questionou.
Gonçalves continuou o discurso dizendo que não enxerga mais a democracia no Brasil.
“Infelizmente não existe mais democracia em nosso país. Acabou o democrático de direito. É uma verdadeira perseguição, uma caça àqueles que pensam diferente do sistema. Agora esse mesmo sistema esquece de que eles não irão nos calar. Podem nos perseguir, prender o presidente Bolsonaro e seus aliados, podem até nos matar, mas não irão nos calar. A nossa voz ecoará nesta e em outras gerações”, finalizou o deputado Gonçalves.
Deu no Novo