Em sessão na Assembleia Popular Suprema nesta segunda-feira, 15, Kim Jong-un afirmou que deve ficar claro na Carta Magna que não há espaço para “reconciliação ou reunificação” com a Coreia do Sul e que, caso ocorra uma guerra, “é importante levar em conta a questão de ocupar, suprimir e recuperar completamente” o país.
O líder da Coreia do Norte também pediu uma revisão da Constituição para definir a Coreia do Sul como o “país hostil número um” e que as políticas dos Estados Unidos, apoiada por Seul para “acabar” com seu país, não abrem espaço a não ser uma “preparação” para uma possível guerra.
“Hoje, a Assembleia Popular Suprema põe fim a quase 80 anos de relações Norte-Sul e legisla nossa nova política para o Sul”, disse Kim. De acordo com especialistas, a medida do líder sinaliza para uma mudança diplomática de suma importância após o o fracasso da cúpula de desnuclearização de Hanói em 2019.
Kim aproveitou a ocasião para destacar também que “o crescente conluio militar entre o Japão e a Coreia do Sul está prejudicando seriamente nossa segurança nacional” e direcionou que todas as agências governamentais estabeleçam “medidas abrangentes para a transição imediata para um regime de guerra em caso de emergência” e “façam preparações materiais completas para a resistência nacional”.
Informações da EFE