O chefe da maior milícia do estado do Rio de Janeiro, Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, se entregou à Polícia Federal (PF) no fim da tarde deste domingo (24). Com 12 mandados de prisão, ele estava foragido desde 2018 e foi alvo de diversas operações da PF nos últimos meses para tentar prendê-lo.
Zinho se apresentou na Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro. Em seguida, ele foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) e, por fim, foi levado para a Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, conhecida como Bangu 1, que é de segurança máxima. Segundo notas da Polícia Federal, a prisão de Zinho neste domingo se deu após negociações da defesa com a PF e a Secretaria de Segurança do Rio.
Nos últimos meses, a Polícia Federal realizou diversas operações para prender o miliciano — a mais recente delas foi a Operação Dinastia 2, no último dia 19 de dezembro, que prendeu cinco pessoas e apreendeu quatro armas, além de R$ 3 mil em espécie e celulares, computadores e outros aparelhos eletrônicos.
SOBRE ZINHO
Zinho passou a comandar a milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste do Rio, em 2021, dois meses após a morte do antigo líder, seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko. Antes de assumir o comando do grupo, Zinho estava ligado às atividades de lavagem de dinheiro da organização criminosa, principalmente na Baixada Fluminense.
Deu no Estadão