Indústria brasileira amplia relações comerciais com Oriente Médio na Expo Dubai 2020

 

A Expo 2020 Dubai está sediando o mundo inteiro. Por 6 meses, todos os visitantes são impactados por novas experiências, adquirem conhecimento e conectam-se a outras mentes, que servem de inspiração para criar, colaborar e inovar.

Mas, além de vivenciar estas experiências, o maior evento do planeta atrai, principalmente, empresários, investidores e autoridades de todos os países, que procuram conhecer melhor o mercado árabe, adequar estratégias de internacionalização, ampliar o networking e fechar negócios.

Os Emirados Árabes Unidos são, atualmente, um dos países árabes com maior abertura para o mundo ocidental. E na América Latina, o Brasil é seu principal parceiro comercial.

Tanto é que a CNI enviou uma comitiva com mais de 300 líderes empresariais, de todos os setores, para a Expo Dubai. Esta comitiva, que integrou a Missão Prospectiva Brasil – Emirados Árabes Unidos, se aprofundou nas formas de atuação no país para exportar, importar e buscar investidores e parceiros para projetos no Brasil.

“O mercado representa uma oportunidade de atuação das empresas brasileiras em todo o Oriente Médio, África e sul da Ásia, usando os EAU como hub logístico para outros países da região. Trata-se de um país rico, em desenvolvimento, com importantes linhas de financiamento e subsídio para estabelecimento de novos negócios”, explica Felipe Spaniol, coordenador de Serviços de Internacionalização da CNI.

Na indústria brasileira, o setor alimentício adequou suas práticas para exportar alimentos de acordo com as regras islâmicas e hoje é o que mais exporta, responsável por 29,68%. Seguido por pérolas, pedras preciosas ou semipreciosas, com 18,86%, e açúcares e produtos de confeitaria com 15,36%.

Os Emirados Árabes Unidos é o 29º país em corrente de comércio com Brasil e o segundo no Oriente Médio, atrás apenas da Arábia Saudita, com US$ 2,1 bilhões em fluxo de mercadorias (no acumulado de janeiro a setembro de 2021).

“Ter uma operação nos Emirados Árabes Unidos pode significar para uma empresa brasileira consolidar uma plataforma de acesso a mercados com os quais hoje não se tem acesso. Dubai não oferece só vantagens do ponto de vista logístico, por sua localização geográfica, mas também a possibilidade de ingresso em mercados que já mantém fluxos comerciais com os EAU e para os quais as empresas encontram maiores dificuldades de entrar apenas com suas operações a partir do Brasil”, explica Felipe Spaniol.

 

Deu na CNN

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