Mortes em terremoto no Marrocos passam de 2 mil

Casas e uma mesquita atingidas pelo terremoto em Moulay Brahim, na província de Al-Haouz, no Marrocos
Foto: Fadel Senna

 

O Ministério do Interior do Marrocos informou que mais de 2 mil mortes foram confirmadas após o terremoto que atingiu o país.

O balanço é considerado provisório e o número de vítimas ainda deve subir, à medida em que as equipes retiram os escombros de centenas de construções que desabaram. Com o começo da noite deste sábado, 9, as buscas a desaparecidos ficaram ainda mais difíceis. O gabinete do rei Mohamed VI declarou três dias de luto nacional. “Prevemos muitos meses e até anos de resposta”, disse Hossam Elsharkawi, diretor regional da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFCR). A Organização das Nações Unidas, governos dos Estados Unidos, França, Israel e Emirados Árabes Unidos, entre outros, ofereceram ajuda através do envio de suprimentos e de tropas para auxílio na reconstrução do país. Na cúpula do G20 na Índia, líderes mundiais prestaram solidariedade ao Marrocos.

A região de Marrakech, no noroeste do país, foi a mais afetada pelo terremoto de 6,8 graus na escala Richter. O epicentro do tremor foi localizado a 71 km a sudoeste da cidade histórica, que tem cerca de 1 milhão de habitantes e é um importante centro econômico. Também houve vítimas e estragos na capital Rabat, Casablanca, Agadir e Essaouira.

Não há notícias de brasileiros entre as vítimas até o momento, segundo o Itamaraty. Comitivas brasileiras que participavam de um evento da Unesco sobre geoparques, em Marrakech, informaram que estão em segurança. Hospedada na cidade marroquina de Fez, a seleção pré-olímpica de futebol brasileira precisou deixar quartos do hotel durante o terremoto, mas pôde retornar ao prédio após cerca de uma hora.

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