Sete meses depois, após a destruição promovida pelos atos do 08/01, o Palácio do Planalto e Palácio do Itamaraty reabrem as portas para visitação. Os dois prédios são os mais procurados pelos turistas que vão a Brasília (DF), que também querem conhecer o Congresso Nacional e do STF (Supremo Tribunal Federal).
São milhares de visitantes que querem ver de perto não só os locais onde são tomadas as decisões mais importantes do país, mas também os ambientes que abrigam raras obras de arte e a história do Brasil.
Com o lema “conhecer para proteger”, o projeto é o início da retomada das visitações públicas aos prédios em Brasília (DF). A ideia é até o fim do ano reabrir todos os locais para os turistas.
Constatações
Após a destruição de 08/01, quem entra no Planalto e no Itamaraty nada percebe do que ocorreu há sete meses. Porém, é impossível esquecer as imagens dos atos de vandalismo: invasores entraram nos locais históricos e depredaram o que puderam.
Felizmente, os vidros foram consertados, a limpeza está impecável e as obras de arte destruídas foram retiradas do local passam por um processo de restauração.
Os mais observadores, quando forem ao Planalto, no térreo, perceberão que a galeria dos ex-presidentes ainda não reapareceu, está protegida por um tapume.
O Congresso Nacional e o Itamaraty retomaram as visitações públicas, antes do Planalto.
No Congresso Nacional, os turistas por mais que tentem não localizarão nada que lembre os atos e a destruição do dia 08/01. Não há vestígios à vista.
Palavras do chanceler
O ministro das Relações Exteriores, o chanceler Mauro Vieira, destacou a importância de reabrir as portas do Itamaraty à visitação pública. O local está entre os mais belos prédios de Brasília e abriga obras de arte raras.
“Conhecer e reconhecer essas obras como parte do povo brasileiro é a melhor forma de preservá-las não apenas como objetos, mas também como símbolos de uma nação.”
Tanto no Itamaraty, como Planalto, Congresso Nacional e STF a visitação pública deve ser agendada com dias e horários pré-definidos.