Destruição econômica: Ibovespa registra 9ª queda seguida e crava maior sequência de baixa em 25 anos

Ibovespa fecha com a 9ª queda seguida e crava maior sequência de baixa em 25 anos

 

O mercado financeiro começa a reagir às atrocidades do Governo petista liderado por Lula. O Ibovespa fechou em queda nesta sexta-feira (11) pela nona sessão consecutiva. A principal referência da B3 encerrou o pregão em desvalorização de 0,24%, aos 118.065,14 pontos, após oscilar entre máxima a 119.053,92 pontos e mínima a 117.415,21 pontos. Veja o desempenho do Ibovespa na semana.

Segundo dados do Trademap, a última vez que o índice teve nove sessões seguidas de baixa foi no dia 12 de agosto de 1998, pouco antes da crise da LTCM (Long-Term Capital Management). A LTCM era um fundo de hedge altamente alavancado, que enfrentou dificuldades financeiras significativas devido a perdas substanciais em suas posições de investimento e a condições de mercado desfavoráveis.

Nesta sexta, o pregão foi marcado pela divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo(IPCA), que subiu 0,12% em julho, acima da expectativa do mercado. No entanto, em termos qualitativos, o resultado foi positivo, conforme reforçou Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, em palestra no Fórum de Gestão Empresarial da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), em Curitiba. Ele indiciou que a autoridade financeira tem observado principalmente a inflação de serviços, que vem desacelerando.

Na sessão, a Bolsa brasileira foi impactada negativamente pela queda de ações de grande peso, como as da Vale (VALE3), que operaram no negativo mesmo com a valorização do minério de ferro em Dalian, na China. Os papéis da Petrobras (PETR3;PETR4) também registraram baixa, não precificando a elevação de recomendação feita pelo UBS BB, que aumentou o preço-alvo das ações ordinárias e preferenciais da estatal de R$ 22 para R$ 31.

Em Nova York, o Dow Jones teve uma ligeira alta de 0,30%. Já o S&P 500 e a Nasdaq fecharam o dia com quedas de 0,10% e 0,68%, respectivamente.

O dólar e o euro se valorizaram frente ao real, com altas de 0,45% e 0,15%. A moeda americana encerrou o dia cotada a R$ 4,90, enquanto a europeia valia R$ 5,36.

Os três papéis que mais desvalorizaram no dia foram Locaweb (LWSA3), Grupo Soma (SOMA3) e Azul (AZUL4). Veja também as ações que mais subiram.

Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:

Locaweb (LWSA3): -8,08%, R$ 7,17

Na ponta negativa do Ibovespa no dia, as ações da Locaweb cederam 8,08%, encerrando o pregão cotadas a R$ 7,17. Os papéis foram penalizados pela divulgação do balanço do 2T23 da companhia, que reportou um prejuízo líquido de R$ 38,8 milhões, revertendo lucro líquido de R$ 13,3 milhões registrado em igual intervalo de 2022.

Os papéis caem 3,24% no mês, mas sobem 3,02% no ano.

Grupo Soma (SOMA3): -7,31%, R$ 9,25

As ações do Grupo Soma caíram 7,31% no pregão, estendendo as perdas da véspera, quando foram pressionadas pela queda de 27,6% no lucro líquido do segundo trimestre de 2023 ante o mesmo período de 2022. Os papéis encerraram o dia cotados a R$ 9,25.

Os papéis caem 17,70% no mês e 7,68% no ano.

Azul (AZUL4): -6,42%, R$ 17,05

As ações da Azul caíram 6,42%, a R$ 17,05, devolvendo parte dos ganhos da véspera, quando subiram mais de 9%.

A AZUL4 cai 3,67% no mês. No ano, sobe 54,86%.

Deu no Estadão Conteúdo

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