O procurador-geral da República, Augusto Aras, voltou a ganhar força no governo federal, esta semana, para ser reconduzido ao cargo que ocupa há dois mandatos.
Apesar de ter sido inicialmente indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, criando resistência entre petistas, Aras tem trânsito na atual administração Lula, e também tem a vantagem de ter sido avaliado e aprovado duas vezes no Congresso, onde o governo escorrega. É competência exclusiva do presidente indicar o PGR.
A principal resistência a Aras não estaria nos partidos aliados ao governo Lula e sim no STF, onde ministros disputariam influenciar a indicação.
No governo, Flávio Dino (Justiça) adoraria ver no cargo seu irmão, o procurador Nicolao Dino. Mas a ideia já foi descartada.
A lista tríplice da associação de procuradores que inclui José Adonis, Luiza Frischeisen e Mario Bonsaglia, já foi entregue a Lula.
O presidente Lula já indicou que deve escolher um nome para PGR fora da lista tríplice, assim como fez o ex-presidente Bolsonaro.
Deu no Diário do Poder