O paquistanês Shahzada Dawood, 48 anos, e seu filho Sulaiman Dawood, 19, estavam a bordo do submarino que levava turistas para ver o famoso naufrágio do Titanic, a cerca de 3,8 km debaixo d’água. A pequena embarcação subaquática desapareceu no Oceano Atlântico, a 595 km da costa de Newfoundland, no Canadá.
A família Dawood está entre as mais ricas do Paquistão. Shahzada é vice-presidente da Engro Corporation, que fabrica fertilizantes, alimentos e energia, e da Dawood Hercules Corporation, que fabrica produtos químicos. Também é membro do conselho da instituição de caridade Prince’s Trust com sede no Reino Unido.
“Estamos muito gratos pela preocupação demonstrada por nossos colegas e amigos e gostaríamos de pedir a todos que orem por sua segurança”, divulgou a família Dawood, em um comunicado. A esposa de Shahzada, Christina, e a filha Alina esperam qualquer tipo de notícia, principalmente porque, segundo informações da empresa que coordena as viagens, o oxigênio dentro do submarino deve acabar por volta do meio da manhã de quinta-feira (22/6).
Nascido no Paquistão, Shahzada mudou-se muito cedo para o Reino Unido, onde se formou em direito na Universidade de Buckingham. Hoje, ele vive com a família em uma mansão em Surrey, no Sul da Inglaterra.
Além de Shahzada e o filho, três pessoas estão a bordo do submarino, que fez o último contato com a superfície no domingo (18/6). O bilionário britânico Hamish Harding e o explorador francês Paul-Henri Nargeolet são nomes certos dentro da embarcação. Acredita-se que o CEO da OceanGate, Stockton Rush, seja o quinto ocupante. A OceanGate é a responsável pela expedição.
As guardas costeiras do Canadá e dos Estados Unidos fazem operações de busca e resgate. A viagem de vários dias até o naufrágio custa dezenas de milhares de dólares, o que inclui um mergulho no Titanic. A descida e a subida levam cerca de oito horas.
O famoso navio fica a 3.800 metros no fundo do Atlântico. Os restos da maior embarcação da sua época estão localizados a cerca de 595 km da costa de Newfoundland, no Canadá.
Fonte: Metrópoles