O arremate em leilão do Hotel Parque da Costeira pelo grupo potiguar Ocean Palace representa uma vitória para o turismo do Rio Grande do Norte, já que o estabelecimento, que tem 330 apartamentos continuará sob o comando de empresários locais, com inegávelknow how na área de hotelaria, administrando com sucesso, há anos, um dos melhores cinco estrelas do Brasil, que é o próprio hotel Ocean Palace.
O Parque da Costeira, em um primeiro momento do leilão promovido pela Justiça do Trabalho, havia sido arrematado por R$ 35 milhões por um grupo empresarial de Pernambuco, que não fez o depósito do valor dado em lance durante a hasta pública.
A partir desse cenário, o grupo Ocean Palace, que ofereceu o segundo maior lance no leilão, no valor de R$ 33 milhões, se credenciou a adquirir o hotel, já depositando em juízo o valor que havia ofertado no leilão.
Não se discute aqui se o valor de R$ 33 milhões ofertado pelo hotel é muito abaixo do que vale o empreendimento, que foi avaliado em R$ 139 milhõespela própria Justiça do Trabalho.
Também não entra em pauta se os R$ 33 milhões pagos pelo Ocean Palace é insuficiente para os antigos proprietários do Parque da Costeira pagar a montanha de dívidas que mantém junto a empregados, fornecedores e outros credores.
Esse é um problema que terá que ser administrado pelos empresários Fabiano e Flávio Pontes, filhos do ex-proprietário do hotel, Milson dos Anjos. Há quem aposte que a família poderá contestar judicialmente o valor da venda.
No entanto, o que importa no momento é que o belo Parque da Costeira vai ressuscitar das cinzas e o nosso turismo não terá que conviver com mais um mostrengo desativado na Via Costeira, nosso principal polo hoteleiro do Estado.
De monstrego, para enfeiar a paisagem da Via Costeira, e assustar os turistas, já basta o cadáver do chamado “Hotel da BRA”, embargado desde 2005.
O grupo Ocean Palace, liderado pelo empresário Arnaldo Gaspar, marcou um gol de placa para o turismo do RN.
Deu no Blog do FM