Metade dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já é favorável à cobrança da contribuição assistencial de trabalhadores não sindicalizados de forma compulsória. Assim, a Corte está a apenas um voto de aprová-la.
Em 2017, o STF considerou inconstitucional cobrar a contribuição assistencial de trabalhadores não sindicalizados. A votação de agora é fruto da mudança de entendimento do relator, o ministro Gilmar Mendes.
O placar de cinco a zero se formou apesar do julgamento ter sido interrompido pelo ministro Alexandre de Moraes: os ministros Edson Fachin e Dias Toffoli decidiram antecipar seus votos a favor. A ministra Cármen Lúcia e o ministro Luís Roberto Barroso também são favoráveis.
Alexandre de Moraes, Nunes Marques, Luiz Fux e Rosa Weber, presidente da corte, ainda não votaram. O ministro André Mendonça, a princípio, não iria votar, pois ele entrou no STF para substituir o ministro Marco Aurélio Mello, que votou contra a taxa no julgamento de 2017. O STF ainda irá decidir se Mendonça pode ou não votar no caso.
Deu na Oeste