O grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT+ voltou a acionar a Justiça do Rio de Janeiro contra o Flamengo, por causa da ausência da camisa 24 para uso de jogadores da Copinha. Na ação protocolada na sexta-feira 10, o ajuntamento acusa o clube de “violação de direitos humanos” e “homofobia”.
A peça cita ainda falas de Ângela Landim Machado, uma diretora do Flamengo, consideradas preconceituosas pelos militantes. “Ganhamos onde produz, perdemos onde se passa férias”, disse a mulher na internet, sobre as eleições 2022. “Bora trabalhar, porque se o gado morre, o carrapato passa fome.”
Dessa forma, o Arco-Íris solicitou R$ 1 milhão de indenização.
Não é a primeira ação judicial levantada pelo grupo. Em 2021, os militantes cobraram um posicionamento do Flamengo sobre o clube não usar o número 24 em competições oficiais.
“É de se ressaltar que o Flamengo é uma entidade privada que não se encontra obrigada a prestar qualquer esclarecimento à associação civil requerente que, por sua vez, também não possui legitimidade para exigir tais esclarecimentos, nem tampouco contestar atos e assuntos internos do clube”, rebateu o Flamengo, na ocasião.
Adiante, o clube observou que “não há qualquer lei, norma ou regulamentação que imponha ao clube ou aos seus atletas o uso do número 24 na camisa de jogo, de forma que a tentativa de imposição por parte da requerente configura manifesta afronta ao princípio da legalidade, que determina que ‘ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei’”.
Deu na Revista Oeste