O Partido Comunista da China (PCC) revelou neste sábado, 14, que o país registrou cerca de 60 mil mortes relacionadas à covid-19 em pouco mais de um mês. Esse é o primeiro grande número publicado oficialmente desde dezembro, quando a política de covid zero foi suspensa.
Segundo a Comissão Nacional de Saúde (CNS), as mortes foram registradas entre 8 de dezembro e 12 de janeiro. Do total, 5,5 mil morreram por insuficiência respiratória proporcionada pelo vírus e 54,4 mil por doenças combinadas com a covid. Ainda conforme a comissão, 90% das vítimas tinham mais de 65 anos e maioria já sofria de doenças subjacentes.
Desde dezembro, o regime comunista deixou de anunciar os números de infectados e mortos diariamente por covid. Jiao Yahui, funcionário da CNS, disse hoje a jornalistas que as hospitalizações de emergência por covid atingiram o pico na China e que o número de pacientes hospitalizados com a doença vem diminuindo.
“Em todo o país, o número de pacientes de clínicas de febre está em tendência de declínio, tanto nas cidades quanto nas áreas rurais”, afirmou. Ele acrescentou que o número de infectados com a doença também vem caindo, assim como os casos graves.
Deu na Oeste