Argentina se vinga dos jornalistas e imita o que fez a Seleção Brasileira em 2002: “Vão para a p… que pariu”

Jogadores argentinos cantam música que ofende os jornalistas. Vingança infantil

 

O que há de comum no Yokohama Stadium, no Japão, com o Lusail Stadium, em Doha? O sentimento de vingança de uma seleção campeã do mundo.

Primeiro, Messi não foi à entrevista coletiva obrigatória da Fifa, após a partida. Mais de 300 jornalistas o aguardavam. Na zona mista, que é um corredor gigante, onde os jogadores passam antes de irem embora dos estádios e dão entrevista, foi caótico.

Jornalistas esperaram por mais de duas horas, os atletas passarem. Depois de mais vinte minutos, ouviram vozes. Eram gritos misturados com músicas de torcedores argentinos. Sim, era a Seleção Argentina.

Messi puxava a fila, com a taça nas mãos. Ele sorria e estava evidente o que o time faria. Passaria cantando, ignorando os jornalistas.

Havia muito rancor por conta das cobranças fortíssimas da imprensa argentina na primeira fase da Copa América, quando o time jogou mal, mas foi campeão. Com o título, o clima ficou melhor.

Mas voltou a piorar com a derrota na estreia da Copa, contra a Arábia Saudita. Principalmente contra os jornalistas do El Clarin. Só que os argentinos decidiram generalizar.

E eles passaram como um bloco de Carnaval na Vila Madalena, depois das três da manhã. Repleto de adrenalina. Alguns deles carregavam champanhe. E fizeram questão de estourar a rolha, perto da maior concentração de jornalistas, os da imprensa escrita.

Foi quando começaram a cantar entre eles, sem olhar para nenhum repórter específico. Na verdade, a música servia para todos.

“Estou feliz e não me importa o que digam, esses p… jornalistas.

“Vão para a p… que pariu.”

Cantavam, sorriam, dançaram e foram embora, felizes, com a taça. O que isso tem a ver com Yokohama, em 2002 Muito. Porque a primeira campeã a tomar essa atitude foi a Brasileira.

Seguindo uma ideia de Ronaldinho e Roque Junior, os jogadores decidiram se vingar dos jornalistas que fizeram uma cobertura muito crítica na Eliminatórias para o Mundial do Japão. O Brasil esteve a ponto de não se classificar. E eles não se esqueceram das cobranças.

O grupo pentacampeão do mundo passou diante de cerca de cem jornalistas, na época o número era menor, sambando, cantando, tocando samba. Eles tinham instrumentos que tocavam na concentração.

A grande diferença foi que, pelo menos, eles não xingaram os jornalistas. Foi um aprimoramento argentino. Ou seja o que aconteceu aqui em Doha não foi inédito.

Informações de Cosme Rímoli

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