Na quinta-feira 15, os Arquivos Nacionais dos EUA divulgaram diversos documentos sobre o assassinato do ex-presidente John F. Kennedy, que ocorreu em 1963. São 5 milhões de páginas, segundo a Casa Branca. O Executivo informou que vai manter em sigilo uma “quantidade limitada” de documentos.
A Comissão Warren, responsável pela investigação do atentado, havia determinado que o crime foi cometido pelo franco-atirador da Marinha Lee Harvey Oswald, que teria agido sozinho. A versão oficial, contudo, é posta em dúvida por boa parte dos norte-americanos. Uma segunda versão da morte de Kennedy dá conta de que Oswald tinha ligações com a CIA.
Larry Sabato, autor de O meio século de Kennedy: a presidência, o assassinato e o legado duradouro de John F. Kennedy, em entrevista à CNN International, disse que, mesmo com a possibilidade de “joias ocultas” serem reveladas no documento, nada mudará o que aconteceu no dia do assassinato. “Isso não vai mudar a história”, disse Sabato. “Não é. Eu lhe garanto.”
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