Lideranças do PT querem nova Constituinte em caso de vitória de Lula; Ação já foi adotada por outros países comandados pela esquerda na América Latina

SanatórioGeral: O sonho da seita | VEJA

 

Antes mesmo de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cogitar concorrer nas eleições deste ano, correligionários dele elaboraram um documento com diferentes propostas para um eventual plano de governo. Entre as sugestões dos petistas, estava a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.

As ideias foram discutidas em dezembro de 2021, durante o encontro nacional de direitos humanos do PT. Lideranças do partido no Congresso Nacional participaram do evento, como as deputadas Érika Kokay (DF) e Maria do Rosário (RS) e o senador Humberto Costa (PE).

Na ocasião, os petistas abordaram “elementos para um programa de governo comprometido com os direitos humanos” e listaram o que definiram como prioridades “para contribuir no desenho do que será a campanha Lula-2022”.

Eles destacaram que os assuntos abordados seriam essenciais “para a vitória de Lula na disputa presidencial e para que esse novo governo tenha a marca e a radicalidade dos direitos humanos em suas ações de reconstrução e transformação social do Brasil”.

Nova Constituição

Uma das resoluções aprovada dizia que “o desafio do PT e das esquerdas é fundir as bandeiras da luta democrática com uma visão programática por novas instituições políticas, o que deve ser considerado na discussão — já realizada pelo PT — acerca da necessidade de uma Assembleia Nacional Constituinte”.

Essa ideia é antiga dentro do partido, e Lula já se mostrou a favor de discutir a criação de uma nova Constituição. Em 2018, antes de ter a candidatura para a Presidência da República barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido às condenações por corrupção passiva e lavagem de dinheiro que recebeu na Operação Lava Jato, o ex-presidente colocou no plano de governo a convocação de uma nova Assembleia Nacional Constituinte.

“Para assegurar as conquistas democráticas inscritas na Constituição de 1988, as reformas estruturais indicadas neste Plano e a reforma das Instituições, é necessário um novo Processo Constituinte. Para tanto, construiremos as condições de sustentação social para a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, livre, democrática, soberana e unicameral, eleita para este fim nos moldes da reforma política que preconizamos”, dizia o documento.

Com informações do R7

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