A investigação da Polícia Federal que apontou o objetivo do PCC (Primeiro Comando da Capital) de resgatar Marcos Herbas Camacho, o Marcola, chefe da facção criminosa e condenado a pena de 330 anos de prisão, além de cinco líderes da organização, descobriu três estratégias para a fuga.
Intitulados STF, STJ e Suicida, os planos definidos por Marcola começaram a ser pensados no ano passado e tinham linhas de tática distintas. O primeiro consistia na invasão do presídio com cem homens armados e com bombas.
O plano STJ tratava do sequestro de autoridades e familiares para negociar a liberação dos presos. Já o plano Suicida indicava uma rebelião na penitenciária.
Para levar o planejamento adiante, Marcola teve a ideia de passar as estratégias em códigos e cifras para os advogados durante as visitas ao presídio.
Segundo revelaram os investigadores, 95% do plano de fuga já estava concluído. A ideia de Camacho era que a fuga ocorresse o mais rápido possível. No entanto, prestadores de serviço da penitenciária de Brasília relataram mudanças de rotina e possíveis ameaças à Polícia Federal.
Durante depoimentos prestados em 2017, Marcos Camacho negou ser líder do PCC ou ter qualquer relação com a facção, e, entre os apelidos que lhe são atribuídos, confirmou apenas ser conhecido como Marcola.
Deu no R7