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O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a pedir, neste sábado (6/8), que apoiadores mobilizem atos e participem dos eventos no feriado de 7 de Setembro. O chefe do Executivo federal, que cumpre agenda no Recife (PE), endossou a organização de “um movimento do povo brasileiro que não abre mão da sua liberdade e que defende liberdade à sua democracia”.
“Hoje, temos um presidente que tem orgulho de dizer que acredita em Deus, que respeita os seus militares e seus policiais, que defende a família. E que deve lealdade ao seu povo. Mas nós temos algo tão ou mais importante que a nossa vida: a nossa liberdade. E a grande demonstração disso, eu peço a vocês, que seja explicitada no próximo dia 7 de Setembro”, destacou.
Bolsonaro também reafirmou que participará do tradicional desfile das Forças Armadas, em Brasília, previsto para a data. O presidente acrescentou que, no mesmo dia, deverá ir ao Rio de Janeiro à tarde para marcar presença em uma manifestação de apoiadores.
“Estarei às 10h da manhã em um grande desfile militar e, às 16h, no Rio de Janeiro. Esse movimento não é político, não é de A, nem de B, nem de C, é um movimento do povo brasileiro, que não abre mão da sua liberdade, que defende liberdade à sua democracia”, completou.
No fim de julho, durante convenção que oficializou a candidatura de Tarcísio de Freitas ao governo de São Paulo, Bolsonaro anunciou: “Às 16h [do dia 7 de Setembro], nossas Forças Armadas estarão desfilando na Praia de Copacabana ao lado de nosso povo”.
A realização de um eventual desfile militar em Copacabana colocou o mandatário do país em rota de colisão com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), que não cedeu aos apelos do presidente e decidiu manter a cerimônia no centro da cidade, na Avenida Presidente Vargas. “Onde o Exército solicitou e onde sempre foi feito”, disse Paes nas redes sociais.