Tendência do PSDB no RN é evitar coligação na chapa majoritária

 

A tendência do PSDB é de não fechar nenhuma coligação majoritária para as eleições no Rio Grande do Norte, mas antes de anunciar, oficialmente, o posicionamento político ao pleito de outubro, o presidente da Executiva Estadual tucana, deputado estadual Ezequiel Ferreira, tem de formalizar em nível local – até a quinta-feira (30),  a federação fechada nacionalmente com o partido Cidadania.

Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Ezequiel Ferreira, deverá se reunir no meio desta semana com o presidente estadual do Cidadania, ex-deputado estadual Wober Júnior, a fim de discutirem a constituição do colegiado estadual da federação e, de acordo com a resolução assinada  no dia 15 pelos presidente e vice-presidente do colegiado nacional, Bruno Araújo e Roberto Freire, realizarem “análise da conjuntura política local e da potencialidade das possíveis chapas proporcionais e majoritárias da Federação, visando a implementação de  estratégia conjunta de atuação” nas eleições de 2022.

O deputado Ezequiel Ferreira já havia destacado individualmente, desde o ano passado que apoiaria a pré-candidatura a senador do então ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, “por tudo o que tinha feito pelo Rio Grande do Norte”, além de ter “ a capacidade de unir grande parte da classe política, o empresariado e pode fazer uma grande pactuação para o desenvolvimento e progresso do Estado”.

Em entrevista a uma rádio no município de Martins, em 13 de maio deste ano, Ezequiel Ferreira apontou que a possibilidade do PSDB não fechar questão sobre o apoio a uma candidatura a governador e liberar seus deputados e filiados para apoiar o nome que considerarem a melhor opção na disputa majoritária.

“Acabou o tempo em que o presidente do partido dizia: ‘Tem que ser desse lado’. E todos precisavam ficar neste posicionamento. O tempo é de democracia aberta, interna e externa”, destacava na entrevista.

Porém, dirigentes do PSDB estadual afirmam que Ezequiel Ferreira continua “ouvindo as bases eleitorais tucanas em Natal e no  interior”, a respeito da possibilidade de apoios a uma chapa para o governo, mesmo que informalmente, o que inclui 31 prefeitos, 25 vice-prefeitos e 244 vereadores e dirigentes de 124 diretórios municipais.

Sem lançar candidatos a cargos majoritários, a estratégia do PSDB é concentrar força política na eleição do maior número possível de deputados federal e estadual.

Segundo o Estatuto da Federação partidária, as chapas para as eleições proporcionais em 2022 serão compostas por candidatos de ambos os partidos políticos, sendo assegurado a cada um pelo menos 20% das vagas ou o número de candidatos proporcional à respectiva votação obtida nas eleições de 2018, o que for maior, devendo ser contabilizada nesse cálculo aquela votação obtida por parlamentares federais filiados que tenham sido eleitos por outro Partido.

Informações da Tribuna do Norte

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