O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou, nesta quarta-feira (1º), que pode proibir a venda de armas no Brasil se for eleito no pleito deste ano. A declaração foi proferida durante um evento de pré-campanha em Porto Alegre (RS).
No momento da fala, o petista comentava sobre como deve ser a relação diplomática com outros países, defendendo que os estrangeiros devem ser tratados em igualdade de condições.
— Porque esse país é de todos, e não é apenas de meia dúzia. Por isso, companheiros e companheiras, a nossa soberania, ela fala de dignidade. A nossa soberania, ela fala de dignidade, e nós vamos governar esse país que nem disse o nosso companheiro Chico Buarque para a Dilma: ‘porque vocês não falam fino com os Estados Unidos e não falam grosso com a Bolívia’. É assim. — disse.
— A gente tem que tratar todos com igualdade de condições, todos com respeito, porque é esse país civilizado, humanista, solidário. Um país que quer comprar livro e distribuir de graça e quer proibir a venda de armas e evitar o genocídio, porque essa violência policial que a gente vê todos os dias… — acrescentou Lula.
Vale lembrar que importação, posse e registro de armas de fogo dispararam no atual governo, sendo que o presidente Jair Bolsonaro (PL) já editou mais de 30 decretos e atos normativos acerca do assunto. A emissão do porte de armas aumentou 57% de 2018 para 2021, conforme informações da Polícia Federal (PF).