O MME (Ministério de Minas e Energia) divulgou nesta segunda-feira (25) uma nota rebatendo informações publicadas pelo jornal O Globo sobre a privatização da Eletrobras.
A reportagem diz que as térmicas incluídas na lei de privatização da Eletrobras custariam R$ 52 bilhões e que isso faria com que a conta de luz ficasse mais cara. Além disso, mencionava que investimentos em gás natural vão de encontro com as metas globais para travar o aquecimento global.
A publicação também afirmava que, segundo decreto, o cálculo da tarifa de referência para contratação de termelétricas deveria se restringir à atualização pela inflação desde 2019. O MME argumenta que, por lei, “o preço máximo para a contratação dessas termelétricas deve (…) considerar a variação do dólar e os preços internacionais do gás natural”.
“Importa destacar que, há 15 anos, desde a edição da Portaria MME nº 42/2007, os leilões para contratação de termelétricas a gás natural já incorporam na fórmula de reajuste a cotação do dólar e os índices internacionais de combustíveis, reconhecendo a dinâmica inerente a esse mercado”, lê-se na nota do ministério.
Sobre o custo adicional das termelétricas de R$ 52 bilhões, apontado pela reportagem, o MME diz que o valor inclui outras medidas de modernização do setor, que atenderão ao crescimento da demanda em 10 anos.
O MME fala sobre a expansão de usinas a gás natural. Segundo o comunicado, em conjunto com outras fontes de energia renováveis (como eólica, solar e hidrelétricas) e combinadas a termelétricas, a expansão de usinas a gás natural é “uma das formas de garantir a segurança do abastecimento” e “dar confiabilidade ao sistema”.
O ministério afirma que o modelo de contratação adotado “promoverá a confiabilidade do sistema e seu pagamento deverá ser alocado a todos os beneficiários (consumidores livres e cativos), posto que a segurança do suprimento é um bem público”.
Com informações do Poder360