Daniel na Cova de Leões

Por Renato Cunha Lima

Na dúvida, a pergunta: O que Jesus faria?

O gesto corajoso, humanitário, libertário, no dia da Inconfidência, dia de Tiradentes, do presidente Bolsonaro concedendo o indulto, a graça do perdão, ao deputado Daniel Silveira entrou para a história.

O comovente decreto presidencial me lembrou o sexto capítulo do livro de Daniel no Antigo Testamento, entitulado “Daniel na cova dos leões.”

— Daniel disse: “Deus mandou um anjo que fechou a boca dos leões”.

A coragem de Bolsonaro vai marcar um divisor de águas nas relações institucionais entre os poderes no Brasil, que ultimamente convive com o absolutismo judicial.

A condenação absurda, com determinação de prisão por mais de oitos anos e a perda de direitos políticos contra o deputado Daniel Silveira foi uma ofensa, um golpe na democracia.

Bolsonaro com seu gesto revelou não só a maldade rancorosa dos ministros do STF, como desnudou a covardia do Congresso Nacional, que permitiu a perseguição e a barbaridade contra um parlamentar eleito.

 

Tem mais, Bolsonaro agiu dentro das quatro linhas da Constituição Federal, basta uma olhadinha rápida no art. 84, XII, como também, nos artigos 734. e 738 do Código de Processo Penal.

O Supremo Tribunal Federal haverá de acatar a decisão, mesmo que esperneie, o próprio relator, ministro Alexandre de Moraes, em outros julgados, defendeu a graça constitucional do decreto de indulto.

Daniel literalmente foi salvo da cova dos leões, da arrogância, do egocentrismo, do absolutismo desta terrível composição do Supremo Tribunal Federal, mas vou além,  Bolsonaro salvou a democracia brasileira, mostrou que ainda existe um poder lutando por liberdade.

Que os amantes da liberdade fiquem atentos e acompanhem de perto o mais importante momento do Brasil, desde a promulgação da Constituição de 1988.

— É preciso um basta na DITADURA DA TOGA!

Renato Cunha Lima é administrador de empresas, empresário e escritor

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