Cobranças consideradas abusivas em praias turísticas de diferentes regiões do Brasil têm gerado uma onda de reclamações de turistas nas redes sociais. Relatos apontam valores elevados para o aluguel de cadeiras, guarda-sóis e para o consumo de alimentos, com preços que, segundo visitantes, destoam da média praticada no mercado.
As queixas ganharam maior repercussão nos últimos dias e passaram a reunir experiências de turistas que estiveram em praias do Nordeste, Sudeste e Sul do país. Em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, um internauta afirmou ter sido cobrado em R$ 200 pelo uso de cadeira com guarda-sol. Situação semelhante foi relatada em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, onde turistas dizem ter encontrado preços na mesma faixa para guarda-sóis e conjuntos de cadeiras.
Também chamou atenção nas redes sociais a divulgação de um cardápio atribuído a uma praia de Búzios (RJ), com valores como R$ 190 por uma porção de isca de peixe, R$ 150 por seis unidades de pastel e R$ 200 por camarão à milanesa. As imagens provocaram críticas e reacenderam o debate sobre fiscalização e transparência na cobrança de serviços em áreas turísticas.
Especialistas e consumidores destacam que, embora os preços possam variar conforme a localidade e a temporada, o consumidor deve ser informado previamente sobre os valores cobrados, evitando surpresas no momento do pagamento. A orientação é que turistas questionem os preços antes de contratar serviços e registrem denúncias junto aos órgãos de defesa do consumidor quando identificarem práticas abusivas.
O tema segue repercutindo nas redes sociais e reforça a discussão sobre a necessidade de regras claras e maior fiscalização em praias de grande fluxo turístico, especialmente durante períodos de alta temporada.
Com informações de CNN




